· A Febre Amarela em geral
A febre amarela é transmitida pela
picada de mosquitos do gênero Haemagogus, Sabethes e pelo já conhecido Aedes
aegypti.
Os mosquitos Haemagogus e Sabethes
são os responsáveis, na América Latina, pela transmissão no ciclo silvestre da
doença. O Aedes aegypti é o responsável pela transmissão no meio urbano.
A febre amarela silvestre e a urbana
diferenciam-se principalmente com relação aos seus vetores, hospedeiros
vertebrados e o local de sua ocorrência. Nas áreas silvestres, os mosquitos são
transmissores e reservatórios, e os macacos atuam como hospedeiros
amplificadores da doença, uma vez que
não transmitem a enfermidade e, ao serem infectados, morrem ou se curam,
ficando, nesse último caso, imunes pelo restante de sua vida. Na forma
silvestre, o mosquito pode ser infectado ao picar um macaco doente e,
posteriormente, infectar um homem.
No caso da febre amarela urbana, o
Aedes aegypti transmite a doença para o homem, que é o hospedeiro amplificador.
Nesse ciclo, a introdução do vírus é feita pelo homem, que, ao ser picado pelo
mosquito, passa o vírus, infectando-o. Ao picar outra pessoa, o mosquito
transmite a doença. Vale destacar que uma pessoa com febre amarela não pode
transmitir a doença para outra.
· Sinais e sintomas da febre amarela
· Tratamento da febre amarela
A febre amarela não possui tratamento
específico, e o uso de medicamentos geralmente se volta para combater os sinais
e sintomas da doença. Assim sendo, cada paciente recebe um tipo diferente de
tratamento de acordo com as suas manifestações clínicas. Em formas graves, é
recomendada a internação, de preferência, em hospitais que possuam UTI.
· Vacinação contra a febre amarela
A vacina contra febre amarela é reconhecida
como segura e eficaz. Assim como qualquer vacina ou medicamento, pode causar
reações adversas como febre, dores de cabeça e no corpo. Atenção maior deve ser
dada a pacientes que apresentarem dor abdominal.
De acordo com o Portal do Ministério
da Saúde, as orientações para a vacinação contra febre amarela para residentes
em área com recomendação da vacina ou pessoas que viajarão para essa área são:
Crianças
de 6 meses a 9 meses de idade incompletos: A vacina está indicada somente em
situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem
inadiável para área de risco de contrair a doença;
Pessoas
a partir dos 5 anos de idade que receberam 2 doses da vacina: Considerar
vacinado. Não administrar nenhuma dose;
Gestantes,
independentemente do estado vacinal: A vacinação está contraindicada. Na
impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica,
vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a
doença, o médico deverá
Pessoas
com 60 anos e mais que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação: O
médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação, levando em conta o
risco da doença e o risco de eventos adversos nessa faixa etária decorrentes de
comorbidades (associação de duas ou mais doenças no paciente;