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terça-feira, 26 de abril de 2016

ÁGUA 6ºC e D


ÁGUA

A água é uma substância única, sem ela a vida no nosso planeta seria impossível. No mundo há muita água, mas ela não está distribuída com igualdade, alguns lugares possuem em abundância e outros lugares há falta.

A superfície da Terra é constituída de três quartos de água, cerca de 70%, a maior parte está concentrada nos oceanos e mares, cerca de 97,5%, o restante 2,5% está concentrado em icebergs e geleiras, sendo que só 0,007% vai para os rios, lagos e reservatórios da superfície do planeta.
O oceano mais salgado da Terra é o Mar Morto, entre Israel e Jordânia, que apresenta nove vezes mais sal do que os demais oceanos. O Oceano Pacífico é o maior oceano existente com 166 milhões de Km2; O maior mar está situado no Sul da China que possui 3 milhões de Km2; O maior lago de água potável é o Lago Superior localizado na América do Norte a qual mede 82.103 Km2; O rio mais longo do planeta é o Rio Nilo na África, a qual possui a extensão de 6.670 Km até o mar. É o maior constituinte dos seres vivos, nosso corpo é constituído de 70%. Está presente nos menores movimentos do nosso corpo, em células, nos vasos sanguíneos e nos tecidos de sustentação.
As suas propriedades vem de sua polaridade, de sua não usual constante dielétrica, e das ligações de hidrogênio que faz consigo mesma. Devido essas propriedades faz com que a água carregue compostos dissolvidos, alguns bastante tóxicos e ainda vírus ebactérias. É composta de hidrogênio e oxigênio, sendo que uma molécula de água consiste de dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio, representados pela fórmula H2O. Como substância, a água pura é incolor e inodora.
A água é um excelente condutor de corrente elétrica, no corpo humano a sua alta condutividade faz com que ela transforme a condutividade dos nervos num sensível e efetivo mecanismo para o corpo. A incrível habilidade de dissolver tantas substâncias permite às nossas células o uso denutrientes valiosos e substâncias químicas no processo biológico. O transporte de íons de célula para a célula somente ocorre em função da presença da água.
Na natureza, encontramos diversos tipos de água, dependendo dos elementos que ela contém. Algumas são ideais para o consumo, enquanto que outras são prejudiciais á saúde. São elas:
1. Água potável: é o tipo ideal para o consumo, é fresca e sem impurezas;
2. Água poluída: é a água suja ou contaminada, isto é, contém impurezas, micróbios.
3. Água doce: é a água dos rios, lagos e das fontes.
4. Água salgada: é a que contém muitos sais dissolvidos, como por exemplo a água do mar.

O Brasil é um país privilegiado em relação à quantidade de água
O Brasil possui 13,7% de água doce do planeta, sendo que 7% encontra-se na região da bacia hidrográfica do rio Paraná, que inclui o rio Tietê, que está situado no Estado de São Paulo que possui 1,6 % de água doce em sua extensão. E 70% na Bacia Amazônica, sendo que o volume de água do rio Amazonas é o maior do globo, sendo considerado um rio essencial para o planeta. O restante está situado no Nordeste e Centro-Oeste, no rio São Francisco, mas, porém devido a super população, situadas nas grandes cidades o Brasil vem sofrendo problemas de escassez, isso já atinge os principais rios e represas das grandes cidades.

Ciclo da água

O ciclo da água é o movimento que ela faz na natureza. Este movimento é infinito e circular. Ele ocorre através do processo de evaporação das águas da superfície (rios, lagos, oceanos, etc) do planeta Terra e também pela transpiração dos seres vivos.

Processo 

O vapor de água, proveniente da evaporação, forma as nuvens na atmosfera. Quando estas nuvens ficam sobrecarregadas e atingem altitudes elevadas ocorrem as chuvas. Estas se formam, pois a temperatura cai e a água transforma-se em líquido (condensação).

Esta água que cai nas chuvas vai parar nos oceanos, rios e lagos. Depois, a água vai evaporar novamente, formando assim o ciclo da água mais uma vez.

Importância

O ciclo da água é de extrema importância para a manutenção da vida no planeta Terra. É através do ciclo hidrológico que ocorrem a variação climática, criação de condições para o desenvolvimento de plantas e animais e o funcionamento de rios, oceanos e lagos.

ATIVIDADE
1 - Fazer a leitura do texto acima com entendimento no caderno com 5 questões dissertativas.
2 - Interpretar a imagem.


quinta-feira, 14 de abril de 2016

TABELA PERIÓDICA


Em Química, os critérios utilizados para a organização dos elementos químicos foram estabelecidos ao longo do tempo. No ano de 1869, Dimitri Mendeleev iniciou os estudos a respeito da organização da tabela periódica através de um livro sobre os cerca de 60 elementos conhecidos na época, cujas propriedades ele havia anotado em fichas separadas. Ao trabalhar com esses dados ele percebeu que organizando os elementos em função da massa de seus átomos, determinadas propriedades se repetiam diversas vezes, e com uma mesma proporção, portanto era uma variável periódica. Lembrando que periódico é tudo o que se repete em intervalos de tempo bem definidos, como é o caso das estações do ano e das fases da lua, por exemplo.
Ela foi criada com o intuito de organizar as informações já constatadas a fim de facilitar o acesso aos dados. Quando foi proposta muitos elementos ainda não haviam sido descobertos, muito embora seu princípio seja seguido até hoje com 118 elementos. Alguns outros modelos de tabela vêm sendo propostos, como por exemplo a que apresenta forma de espiral proposta por Philip Stewart com base na natureza cíclica dos elementos químicos, porém a mais utilizada ainda é a de Mendeleev.
Dimitri Ivanovich Mendeleev nasceu na Sibéria e era professor da Universidade de São Petersburgo quando descobriu a lei periódica. O elemento de número atômico 101 da tabela periódica tem o nome em homenagem a ele, o Mendelévio.


A tabela tem os elementos químicos dispostos em ordem crescente de número atômico e são divididos em grupos (ou famílias) devido a características que são comuns entre eles. Cada elemento químico é representado por um símbolo, por exemplo a prata é representada por Ag devido a seu nome no latim argentum. Cada elemento possui ao lado de seu símbolo o número atômico e o número de massa.

Classificação dos elementos

  • Metais: São bons condutores de calor e eletricidade. São sólidos nas CNTP (com exceção do mercúrio), além de maleáveis e dúcteis.
  • Não metais: São maus condutores de corrente elétrica e calor. Podem assumir qualquer estado físico na temperatura ambiente.
  • Gases nobres: Apresentam baixa reatividade, sendo até pouco tempo considerados inertes.
Os elementos podem ser classificados em representativos ou de transição (interna e externa). Os representativos são aqueles cuja distribuição eletrônica termina em s ou p. Os elementos de transição externa são aqueles cuja distribuição acaba em d, e os de transição externa acabam emf. A localização de um elemento na tabela periódica pode ser indicada pelo seu grupo e seu período. Os elementos de transição interna são os que se encontram nas duas linhas bem embaixo na tabela e na verdade é como se estivessem localizados no no sexto e sétimo período do grupo três.
Cada linha no sentido horizontal da tabela periódica representa um período. Eles são em número de sete, e o período em que o elemento se encontra indica o número de níveis que possui. Por exemplo o sódio (Na) está no período três, o que significa que o seu átomo possui três camadas eletrônicas.
Já os grupos são as linhas verticais que apresentam elementos químicos que compartilham propriedades. Por exemplo o flúor (F) e o cloro (Cl) estão no grupo 17 (ou 7A) por possuírem alta tendência de receber elétrons, o que chamamos de eletronegatividade. Alguns grupos possuem nomes específicos como os listados abaixo e os demais recebem o nome do primeiro elemento de seu grupo.
Grupo 1: Metais alcalinos: esses elementos são muito reativos principalmente com a água. Esta reatividade aumenta conforme aumenta o número atômico e o raio do átomo. Todos os elementos desse grupo são eletropositivos, metais bons condutores de eletricidade, e formam bases fortes. São sólidos a temperatura ambiente, apresentam brilho metálico e quando expostos ao ar oxidam facilmente. São utilizados na iluminação no caso das lâmpadas de sódio, na purificação de metais e na fabricação de sabões sendo combinados com a gordura.
Grupo 2: Metais alcalino-terrosos: Possuem esse nome por serem geralmente encontrados na terra. São bastante reativos, porém menos que os metais do grupo 1. Também são eletropositivos e são mais duros e densos do que os metais alcalinos. São utilizados em ligas metálicas como é o caso por exemplo do Berílio (Be), na composição do gesso e do mármore sendo o caso do cálcio(Ca) e em fogos de artifício magnésio (Mg) e estrôncio (Sr).
Grupo 16 (ou 6A): Calcogênios: Os elementos desse grupo recebem esse nome derivado do grego que significa “formadores de cobre”. Neste grupo pode-se perceber facilmente analisando todos os elementos do grupo a presença de características metálicas e não metálicas. Os elementos mais importantes deste grupo são o oxigênio (O) e o enxofre (S) sendo o primeiro o gás utilizado inclusive em nossa respiração e o último é responsável inclusive pelo fenômeno da chuva ácida.
Grupo 17 (ou 7A): Halogênios: São os elementos mais eletronegativos da tabela periódica, ou seja, possuem a tendência de receber elétrons em uma ligação. Podem se combinar com quase todos os elementos da tabela periódica. O flúor por exemplo possui aplicação na higiene bucal.
Grupo 18 (ou 8A): Gases nobres: possuem essa intitulação devido a ser constatado antigamente que não possuíam tendência alguma a formarem ligações. Isto ocorre devido à estabilidade de seus orbitais da camada mais externa completamente preenchidos. Hoje alguns compostos conseguiram ser preparados com estes elementos e incluem geralmente o Xenônio (Xe) que possui a primeira energia de ionização muito próxima do oxigênio.


sexta-feira, 8 de abril de 2016

DECOMPOSITORES 6ºC e D

Os organismos decompositores são aqueles que ocupam o último nível trófico na cadeia alimentar.
Os mais importantes são as bactérias e fungos que realizam a decomposição da matéria orgânica restituindo-a a natureza na forma de seus elementos constituintes.
Porém, alguns insetos também podem ser considerados como decompositores pois se alimentam de restos mortais de outros animais constituindo uma primeira etapa da decomposição, como por exemplo algumas espécies de besouros, etc.
Os seres decompositores realizam o fechamento da cadeia alimentar ao possibilitarem a decomposição da matéria orgânica em seus elementos originais de forma que eles possam novamente ser usados pelas plantas na geração de mais energia e matéria orgânica dando continuidade a ciclagem de nutrientes e energia na cadeia alimentar.
Os seres decompositores são considerados uma classe especial de consumidores que se alimenta somente de restos tanto de animais quanto de vegetais.






Transformações físicas e químicas


Distinguir transformações físicas e químicas
Transformações físicas
As transformações físicas são aquelas que ocorrem sem que se formem novas substâncias. Os seja, as substâncias continuam a ser as mesmas, poderão apenas estar mais divididas, por exemplo, ou mudarem de estado físico.
Exemplos de transformações físicas:
·  Um papel que se rasga.
·  Um vidro que se parte.
·  A água que ferve, evaporando-se.
·  Um gelado que derrete.


Transformações químicas

As transformações químicas ocorrem, quando existe a formação de novas substâncias, isto é, substâncias com propriedades diferentes das substâncias iniciais.
São exemplos de transformações químicas, muitas das situações que te rodeiam no dia-a-dia, tais como:
·  Quando grelhas um bife.
·  A fruta que amadurece na fruteira.
·  Um fósforo que arde.
·  A fotossíntese realizada pelas plantas.
·  O enferrujamento do ferro.




Transformações químicas 9º A,B, C, D

TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS   (Texto 2)
Constantemente a matéria que nos cerca sofre transformações. Em algumas transformações somente o estado ou a agregação do material são alterados, caracterizando uma transformação física da matéria. Em outros casos essas transformações resultam na produção de um novo material, com características diferentes do inicial. 
As transformações químicas ocorrem quando há alteração na constituição do material, formando assim novas substâncias.  
Ao aproximarmos um fósforo aceso de um recipiente com álcool, este começa a queimar. Essa queima é uma transformação química, pois há alteração na constituição do álcool, que ao entrar em contato com o ar oxigênio, se converte em gás carbônico e água, liberando energia. 
Chamamos de sistema o conjunto de materiais isolados para estudo. Uma maneira de comprovar a existência de uma transformação química é através da comparação do estado inicial e final do sistema. Algumas evidências podem ser observadas, permitindo verificar a ocorrência dessas transformações, como modificação na cor, cheiro, estado físico e temperatura.

Confira a tabela com a descrição do sistema antes e depois da transformação:

Processo
Estado Inicial
Estado Final
  Queima da Gasolina
·         Gasolina: Líquido amarelado, com cheiro característico
·         Oxigênio: Gás incolor
  Gases Incolores
  Enferrujamento de um prego
·         Prego: sólido rígido, com coloração cinza
·         Oxigênio: gás incolor
·         Água: líquido incolor
  Pó vermelho castanho
Em alguns casos, somente pela observação visual, não é possível identificar se houve uma transformação. Por exemplo, quando misturamos soluções de ácido clorídrico e hidróxido de sódio, ambas incolores. Após a mistura, o líquido resultante ainda é incolor, sem aparentar a formação de um novo material. No entanto uma reação química acontece quando essas substâncias são misturadas. Portanto é importante identificar e reconhecer os diferentes materiais que participam de uma transformação. 
Toda transformação química constitui uma reação química. As substâncias presentes no início da reação recebe o nome de reagentes, e as que se formam recebem o nome de produto.

ExemploHCl+NaOHNaCl+H2O

HCl, o ácido clorídrico, e NaOH, o hidróxido de sódio, são as substâncias que reagem, ou seja os reagentes. NaCl, o cloreto de sódio, e H2O, a água, são as substâncias que se formam, ou seja, os produto.



TRANSFORMAÇÕES
As transformações podem ocorrer das seguintes maneiras: 

-Por ação do calor
Muitas substâncias são transformadas quando submetidas a uma fonte de calor. O cozimento de alimentos é um exemplo. 
Quando há decomposição de um material devido ao calor, chamamos o processo de termólise. Ex: Termólise do magnésio
Magnésio + oxigênio → óxido de magnésio 

-Por ação de uma corrente elétrica
Algumas substâncias necessitam de energia elétrica para que possam se transformar.  A esse processo damos o nome de eletrólise. 
Para a decomposição da água, em hidrogênio e oxigênio, por exemplo, utilizamos uma corrente elétrica para esta transformação. 

-Por ação da luz
A fotossíntese é um exemplo de reação química que ocorre na presença da luz, onde a água e o dióxido de carbono do ar são transformados em oxigênio e glicose.
dióxido de carbono + água → oxigênio + matéria orgânica 
A transformação do oxigênio em ozônio acontece através da luz ultravioleta. Essa reação por ação da luz também é de extrema importância, pois assim é formada a camada de ozônio que protege a Terra dos raios ultravioletas. 

-Por ação mecânica
Uma ação mecânica (atrito ou choque) é capaz de desencadear transformações em certas substâncias. 
Um exemplo é o palito de fósforo, que quando entra em atrito com a caixinha que o contém, produz uma faísca, que faz as substâncias inflamáveis do palito entrarem em combustão.
A explosão da dinamite e o acender de um isqueiro também são exemplos de transformações por ação mecânica. 

 -Pela junção de substâncias
Através da junção de duas substâncias podem ocorrer reações químicas. Isso frequentemente ocorre em laboratórios de química. 
A adição do sódio metálico em água é um exemplo:
sódio + água → hidróxido de sódio + hidrogênio      

ATIVIDADE

1 - LER O TEXTO ACIMA, ELABORAR 5 QUESTÕES OBJETIVAS.


2 – EXEMPLIFICAR COM UM DESENHO – TRANSFORMAÇÃO QUÍMICA E FÍSICA.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Citologia - VÍRUS

Vírus
Vírus são os únicos organismos acelulares da Terra atual.

Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos. A palavra vírus vem do Latim vírus que significa fluído venenoso ou toxina. Atualmente é utilizada para descrever os vírus biológicos, além de designar, metaforicamente, qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária. O termo vírus de computador nasceu por analogia. A palavra vírion ou víron é usada para se referir a uma única partícula viral que estiver fora da célula hospedeira.
Das 1.739.600 espécies de seres vivos conhecidos, os vírus representam 3.600 espécies.


Vírus é uma partícula basicamente proteica que pode infectar organismos vivos. Vírus são parasitas obrigatórios do interior celular. O termo vírus geralmente refere-se às partículas que infectam eucariontes (organismos cujas células têm carioteca), enquanto o termo bacteriófago ou fago é utilizado para descrever aqueles que infectam procariontes.
Tipicamente, estas partículas carregam uma pequena quantidade de ácido nucleico (seja DNA ou RNA, ou os dois) sempre envolto por uma cápsula proteica denominada capsídeo. As proteínas que compõe o capsídeo são específicas para cada tipo de vírus. O capsídeo mais o ácido nucleico que ele envolve são denominados nucleocapsídeo. Alguns vírus são formados apenas pelo núcleo capsídeo, outros, no entanto, possuem um envoltório ou envelope externo ao nucleocapsídeo. Esses vírus são denominados vírus encapsulados ou envelopados.

O envelope consiste principalmente em duas camadas de lipídios derivadas da membrana plasmática da célula hospedeira e em moléculas de proteínas virais, específicas para cada tipo de vírus, imersas nas camadas de lipídios.
São as moléculas de proteínas virais que determinam qual tipo de célula o vírus irá infectar. Geralmente, o grupo de células que um tipo de vírus infecta é bastante restrito. Existem vírus que infectam apenas bactérias, denominadas bacteriófagos, os que infectam apenas fungos, denominados micófagos; os que infectam as plantas e os que infectam os animais, denominados, respectivamente, vírus de plantas e vírus de animais.


Esquema do Vírus HIV

Os vírus não são constituídos por células, embora dependam delas para a sua multiplicação. Alguns vírus possuem enzimas. Por exemplo, o HIV tem a enzima Transcriptase reversa que faz com que o processo de Transcrição reversa seja realizado (formação de DNA a partir do RNA viral). Esse processo de se formar DNA a partir de RNA viral é denominado retrotranscrição, o que deu o nome retrovírus aos vírus que realizam esse processo. Os outros vírus que possuem DNA fazem o processo de transcrição (passagem da linguagem de DNA para RNA) e só depois a tradução. Estes últimos vírus são designados de adenovírus.
Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios: a falta de hialoplasma e ribossomos impede que eles tenham metabolismo próprio. Assim, para executar o seu ciclo de vida, o vírus precisa de um ambiente que tenha esses componentes. Esse ambiente precisa ser o interior de uma célula que, contendo ribossomos e outras substâncias, efetuará a síntese das proteínas dos vírus e, simultaneamente, permitirá que ocorra a multiplicação do material genético viral.
Em muitos casos os vírus modificam o metabolismo da célula que parasitam, podendo provocar a sua degeneração e morte. Para isso, é preciso que o vírus inicialmente entre na célula: muitas vezes ele adere à parede da célula e "injeta" o seu material genético ou então entra na célula por englobamento - por um processo que lembra a fagocitose, a célula "engole" o vírus e o introduz no seu interior.

Vírus, seres vivos ou não?
Vírus não têm qualquer atividade metabólica quando fora da célula hospedeira: eles não podem captar nutrientes, utilizar energia ou realizar qualquer atividade biossintética. Eles obviamente se reproduzem, mas diferentemente de células, que crescem, duplicam seu conteúdo para então dividirem-se em duas células filhas, os vírus replicam-se através de uma estratégia completamente diferente: eles invadem células, o que causa a dissociação dos componentes da partícula viral; esses componentes então interagem com o aparato metabólico da célula hospedeira, subvertendo o metabolismo celular para a produção de mais vírus.
Há grande debate na comunidade científica sobre se os vírus devem ser considerados seres vivos ou não, e esse debate e primariamente um resultado de diferentes percepções sobre o que vem a ser vida, em outras palavras, a definição de vida. Aqueles que defendem a ideia que os vírus não são vivos argumentam que organismos vivos devem possuir características como a habilidade de importar nutrientes e energia do ambiente, devem ter metabolismo (um conjunto de reações químicas altamente inter-relacionadas através das quais os seres vivos constroem e mantêm seus corpos, crescem e executam inúmeras outras tarefas, como locomoção, reprodução, etc.); organismos vivos também fazem parte de uma linhagem contínua, sendo necessariamente originados de seres semelhantes e, através da reprodução, gerar outros seres semelhantes (descendência ou prole), etc.
Os vírus preenchem alguns desses critérios: são parte de linhagens contínuas, reproduzem-se e evoluem em resposta ao ambiente, através de variabilidade e seleção, como qualquer ser vivo. Porém, não têm metabolismo próprio, por isso deveriam ser considerados "partículas infecciosas", ao invés de seres vivos propriamente ditos. Muitos, porém, não concordam com essa perspectiva, e argumentam que uma vez que os vírus são capazes de reproduzir-se, são organismos vivos; eles dependem do maquinário metabólico da célula hospedeira, mas até aíi todos os seres vivos dependem de interações com outros seres vivos. Outros ainda levam em consideração a presença massiva de vírus em todos os reinos do mundo natural, sua origem - aparentemente tão antiga como a própria vida - sua importância na história natural de todos os outros organismos, etc. Conforme já mencionado, diferentes conceitos a respeito do que vem a ser vida formam o cerne dessa discussão. Definir vida tem sido sempre um grande problema, e já que qualquer definição provavelmente será evasiva ou arbitrária, dificultando assim uma definição exata a respeito dos vírus.

 VÍRUS E AS DOENÇAS
Exemplos de doenças humanas provocadas por vírus: hepatite, sarampo, caxumba, gripe, dengue, poliomielite, febre amarela, varíola, AIDS e catapora.

Existem milhares de vírus diferentes que estão adaptados e infectam células diferentes com metabolismos totalmente diferentes. Os vírus são capazes de sofrer mutações, como o da gripe H1N1, e diversos outros casos em que vírus extremamente semelhantes voltam a infectar pessoas. Como as vacinas são desenvolvidas para combater determinado vírus, uma mutação nele pode fazer a vacina produzida ser totalmente ineficaz. Esta é uma parte muito ruim dos vírus! Porém, existe a parte boa também.
A parte boa é que centenas de vírus estão especializados em infectar bactérias, agentes que podem causar várias doenças no homem como, cólera e ainda um grande número de bactérias que causam infecções de feridas, etc.
O que é Gripe H1N1?
A gripe H1N1 consiste em uma doença causada por uma mutação do vírus da gripe. Também conhecida como gripe Influenza tipo A ou gripe suína, ela se tornou conhecida quando afetou grande parte da população mundial entre 2009 e 2010.
Os sintomas da gripe H1N1 são bem parecidos com os da gripe comum e a transmissão também ocorre da mesma forma. O problema da gripe H1N1 é que ela pode levar a complicações de saúde muito graves, podendo levar os pacientes até mesmo à morte.

Pandemia

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ao todo 207 países e demais territórios notificaram casos confirmados de gripe H1N1 entre 2009 e 2010, quando houve a pandemia da doença. Durante este período, foram quase nove mil mortos em decorrência da gripe H1N1.
O surto começou no México, onde uma doença respiratória alastrou-se pela população e chegou rapidamente aos Estados Unidos, Canadá e, depois, para o restante do mundo – graças às viagens aéreas.

Surto 2016

Em 2016 a gripe H1N1 chegou mais cedo ao Brasil. Em março de 2016 o número de casos só no estado de São Paulo superou a quantidade de pessoas doentes em 2015 em todo o país. São 260 casos no Estado até março de 2016, contra 141 no Brasil no ano anterior.
Normalmente a gripe H1N1, assim como os outros tipos de gripe, são bem mais comuns no inverno, mas o surto desta vez começou no verão. Acredita-se que o grande fluxo de pessoas vindas de regiões frias, como Estados Unidos, Canadá e Europa.

Causas

As primeiras formas do vírus H1N1 foram descobertas em porcos, mas as mutações conseguintes o tornaram uma ameaça também aos seres humanos. Como todo vírus considerado novo, para o qual não costumam existir métodos preventivos, o vírus mutante da gripe H1N1 espalhou-se rapidamente pelo mundo.
A transmissão ocorre da mesma forma que a gripe comum, ou seja, por meio de secreções respiratórias, como gotículas de saliva, tosse ou espirro, principalmente. Após ser infectada pelo vírus, uma pessoa pode demorar de um a quatro dias para começar a apresentar os sintomas da doença. Da mesma forma, pode demorar de um a sete dias para ser capaz de transmiti-lo a outras pessoas.
É importante ressaltar que, assim como a gripe comum e outras formas da doença, a gripe H1N1 também é altamente contagiosa.

Fatores de risco

A gripe H1N1, como qualquer gripe, pode afetar pessoas de todas as idades, mas, no período em que houve a pandemia, notou-se que o vírus infectou mais pessoas entre os 05 e os 24 anos. Foram poucos os casos de gripe H1N1 relatados em pessoas acima dos 65 anos de idade.
Gestantes, doentes crônicos, crianças pequenas, pessoas com obesidade e com outros problemas respiratórios também estão entre os grupos mais vulneráveis para gripe H1N1.
Os demais fatores de risco seguem a mesma linha daqueles enumerados para outros tipos de grupo. Permanecer em locais fechados e com um aglomerado de pessoas, levar as mãos à boca ou ao nariz sem lavá-las antes e permanecer em contato próximo com uma pessoa doente são os principais fatores que podem aumentar os riscos de uma pessoa vir a desenvolver gripe H1N1.

Sintomas de Gripe H1N1

Os sinais e sintomas da gripe H1N1 são muito parecidos com os da gripe comum, mas podem ser um pouco mais graves e costumam incluir algumas complicações também. Veja:
As complicações decorrentes da gripe H1N1 são comuns em pessoas jovens, o que é bastante difícil de acontecer em casos de gripe comum.
A insuficiência respiratória é um sintoma frequente da gripe H1N1 que não é devidamente tratada. Em casos graves, ela pode levar o paciente à morte.

Buscando ajuda médica

A Organização Mundial da Saúde afirma que a pandemia de gripe H1N1, hoje, já está controlada. No então o aumento de casos no Estado de São Paulo tem tornado a doença novamente um motivo de preocupação.



AIDS
Síndrome de Deficiência Imunológica Adquirida
HIV
Vírus da Imunodeficiência Humana

ATIVIDADE

LER O TEXTO ACIMA COM MUITA ATENÇÃO ELABORAR 10 QUESTÕES DISSERTATIVAS NO CADERNO DE BIOLOGIA.