Estamos no auge da tecnologia, avanços e grandes descobertas na área da genética estão a todo vapor. Avanços esses, que nos rodeiam hoje, sempre foram detalhadamente arquitetados e estudados para trazer benefícios à população, partindo da necessidade que foram observadas pelo pesquisador e demais instituições. Apesar dos benefícios adquiridos em anos de pesquisa, várias opiniões são formadas a respeito dos temas polêmicos que envolvem a aplicação do conhecimento na área da genética.
O avanço da genética molecular tem contribuído significantemente para o melhoramento animal, garantindo uma boa qualidade e um ótimo processo de reprodução. O mesmo pode-se observar no melhoramento genético vegetal, que torna a planta resistente a pragas, evitando o uso excessivo de agrotóxicos. Não podemos deixar de lado a importância na área cosmética, introduzindo no mercado produtos cada vez mais eficazes. Através do melhoramento genético humano, vem auxiliando cada vez mais a medicina a compreender sobre algumas anomalias genéticas na identificação de genes humanos, ou seja, genes com algumas doenças herdadas de um dos seus ascendentes têm sido de suma importância para a investigação, ajudando a prevenir doenças futuras.
É possível explicar algumas dúvidas e chegar à resposta desejada em questão da paternidade, desvendar crimes, estupro, morte. Essa é a Engenharia Genética, que visa à produção de proteínas e a criação de células capazes de sintetizar moléculas importantes.
Com todos esses benefícios, as descobertas e a prática das mesmas trouxeram polêmicas a serem discutidas. Algumas estão relacionadas à aceitação ou não dos transgênicos, os efeitos da clonagem de animais e de humanos e o uso de células-tronco.
Nesse contexto, usamos do bom senso e ética dos pesquisadores para que as discussões estejam abertas a todo público, dando atenção às suas opiniões e objeções, para que assim haja, além de boa convivência entre a comunidade científica e a população em geral, a resposta para nossas dúvidas e uma melhor qualidade de vida a todos através das pesquisas realizadas.
A Genética é muito importante no mundo em que nós vivemos. É um estudo bem aprofundado sobre a evolução dos seres humanos, dos genes. Embora ela seja complexa para os que a estudam, é uma área bem interessante, pois conseguimos saber mais sobre os acontecimentos que ocorrem dentro de nosso corpo.
Cada dia que se passa,novas pesquisas são feitas em grandes universidades em busca de curas para doenças, de problemas genéticos, anomalias, e também, para poder tentar oferecer uma qualidade de vida melhor, um bem estar as pessoas.
É importante em várias áreas, principalmente em uma, que nós conhecemos e usufruímos no dia-a-dia: a agricultura. Sempre compramos frutas, legumes e diversos tipos de alimentos, mas não sabemos realmente, o que houve com o alimento antes de ir para nossas casas. Existem diversas coisas como a criação de alimentos transgênicos, variadas formas criadas com o intuito de amenizar o impacto ambiental que vêm sendo um grave problema no mundo, e a eliminação dos agrotóxicos, que são prejudiciais à nossa saúde.
Cromossomo X Gene X DNAA molécula de ácido desoxirribonucleico (DNA) carrega todas as informações e características genéticas dos seres vivos. Os cromossomos são constituídos por uma longa fita de DNA que se enovelam com uma proteína, denominada histona. Os cromossomos estão organizados aos pares no interior do núcleo das células diploides (2n) e cada par é denominado cromossomo homólogo. O conjunto de cromossomos de uma célula forma o cariótipo, onde em seres humanos, 22 pares correspondem aos cromossomos autossomos e 1 par aos cromossomos sexuais.
Os fragmentos de DNA em um cromossomo são denominados genes, responsáveis pela síntese de uma proteína específica que condiciona um caráter, como por exemplo, a cor dos olhos. Em um cromossomo homólogo, os pares de genes localizados no mesmo local, ou melhor, locus gênico, que determina o mesmo caráter, são denominados genes alelos. Genoma é o conjunto de todos os genes em um organismo.
GENE
Genótipo X FenótipoO genótipo corresponde ao conjunto total de genes de um indivíduo. Entretanto, o fenótipo são as características determinadas pelo genótipo manifestadas pelo indivíduo, como por exemplo, o tipo sanguíneo. O fenótipo pode ser alterado pelo meio, ou seja, os fatores ambientais, como, por exemplo, a mudança na coloração dos pelos em coelhos himalaios em função da temperatura do ambiente. À baixa temperatura (5ºC), os coelhos apresentam coloração preto e branco, enquanto que, ao elevar a temperatura para 20ºC, os coelhos ficam com coloração apenas branca.
Homozigose X HeterozigoseOs genes alelos quando se apresentam iguais num certo locus são denominados homozigotos, sendo considerados puros para um caráter e são representados por duas letras iguais, por exemplo, AA ou aa. Entretanto, quando os genes alelos são diferentes, estes são denominados heterozigotos, sendo considerados híbridos para um caráter e são representados por duas letras diferentes, por exemplo Aa.
Gene dominante X Gene recessivoO gene dominante é aquele que determina o mesmo fenótipo, tanto em homozigose (AA) como em heterozigose (Aa). O gene recessivo só se expressa com os alelos em homozigose (aa). Logo, os alelos podem ser representados:
AA – homozigoto dominantes
aa – homozigoto recessivo
Aa - heterozigoto
Outros conceitos importantes da genética
Genoma - Conjunto de todos os genes presentes no organismo.
Genótipo - Conjunto total de genes de um determinado indivíduo.
Fenótipo - Características que dependem do genótipo de cada indivíduo.
Cariótipo - Conjunto de cromossomos presente em cada célula.
Hereditariedade - Informações genéticas transmitidas de pais para filhos.
Dominância – Quando um alelo dominante produz um fenótipo em condição homozigótica ou heterozigótica.
Entender os conceitos que envolvem os processos da genética ajuda os pesquisadores a encontrarem curas para diversas doenças. Além disso, essa ciência é importante para quem deseja realizar fertilizações assistidas ou para tornar as gestações mais seguras.
A genética mendeliana, herança mendeliana ou mendelismo é um conjunto de princípios relacionados à transmissão hereditária das características de um organismo a seus filhos. Forma a base principal da genética clássica. Originou-se dos trabalhos de Gregor Mendel publicados em 1865 e 1866, os quais foram considerados controversos inicialmente, e redescobertos em 1900. Somente quando incorporada à teoria do cromossomo de Thomas Hunt Morgan em 1915, a genética mendeliana se tornou a essência da genética clássica.
Baseado em trabalhos já existentes acerca de hibridização de plantas ornamentais, mas que não haviam sido bem-sucedidos, tais como o trabalho de Kölreuter, Gartner, e outros, Mendel decidiu estudar o mesmo problema. O primeiro cuidado que teve foi selecionar devidamente o material de estudo; para isso, estabeleceu alguns critérios e procurou material que se lhes adequassem. Tais critérios consistiam principalmente em encontrar plantas de caracteres nitidamente distintos e facilmente diferenciáveis; que essas plantas cruzassem bem entre si, e que os híbridos delas resultantes fossem igualmente férteis e se reproduzissem bem; e, por fim, que fosse fácil protegê-las contra polinização estranha. Baseado nesses critérios, depois de várias análises, Mendel escolheu algumas variedades e espécies de ervilhas (Pisum sativum), conseguindo um total de sete pares de caracteres distintos.
Vamos chamar de linhagem os descendentes de um ancestral comum. Mendel observou que as diferentes linhagens, para os diferentes caracteres escolhidos, eram sempre puras, isto é, não apresentavam variações ao longo das gerações. Por exemplo, a linhagem que apresentava sementes da cor amarela produziam descendentes que apresentavam exclusivamente a semente amarela. O mesmo caso ocorre com as ervilhas com sementes verdes. Essas duas linhagens eram, assim, linhagens puras. Mendel resolveu então estudar esse caso em especifico.[1]
A flor de ervilha é uma flor típica da família das Leguminosae. Apresenta cinco pétalas, duas das quais estão opostas formando a carena, em cujo interior ficam os órgãos reprodutores masculinos e femininos. Por isso, nessa família, a norma é haver autofecundação; ou seja, o grão de pólen da antera de uma flor cair no pistilo da própria flor, não ocorrendo fecundação cruzada. Logo para cruzar uma linhagem com outra era necessário evitar a autofecundação. Mendel escolheu alguns pés de ervilha de semente amarela e outros de semente verde, emasculou as flores ainda jovens, ainda não-maduras. Para isso, retirou das flores as anteras imaturas, tornando-as, desse modo, completamente femininas. Depois de algum tempo, quando as flores amadureceram, polinizou as flores de ervilha amarela com o pólen das flores de ervilha verde, e vice-versa. Essas plantas constituem portanto as linhagens parentais. Os descendentes desses cruzamentos constituem a primeira geração em estudo designada por geração F¹, assim como as seguintes são designadas por F², F³, etc.
ATIVIDADE
LER O TEXTO ACIMA, FAZER O RESUMO DO ASSUNTO COM 10 QUESTÕES DISSERTATIVAS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário